Abstrata Complexidade
terça-feira, 9 de agosto de 2016
sobre querer mais do mesmo
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Aqui e Agora
quinta-feira, 11 de junho de 2015
Beyond
Nesse dia em que o amor passa a ser programado e obrigatório, nada me deixa mais feliz do que saber que nada que o mundo estabelece como padrão faz diferença no que eu sinto.
Hoje eu sei que o amor verdadeiro deve fluir naturalmente e assim o ser todos os dias da vida, sem amarras, sem obrigações, só por bem querer.
Quando é assim, não são necessárias declarações ou qualquer outra coisa que a gente vê sendo distribuídos automaticamente por aí nesse dia. Só é necessária a certeza de que o que é sentido aqui, também é do outro lado.
Felizes dias são todos, pois agora sei que esse amor é tão intenso e recíproco na mesma medida, que nada mais mais importa, só o que é transmitido além das palavras, a cada segundo.
segunda-feira, 20 de abril de 2015
Like dreaming of angels
Wasting my young years
Das frases mais pensadas, uma faz lugar constante na mente: 'será se vale a pena?'
As faces do ser, do viver o agora, do se expor pro mundo se escondem no emaranhado de sentimentos opacos, invisíveis aos outros. O que é intrínseco se encarcera e não se arrisca a desabrochar, porque por mais que se tente, ninguém realmente sabe o que o outro sente ou pensa e não há proximidade que mude isso.
O 'valer a pena' das coisas talvez se encontre aí, nessa massa sólida de sentimento preso, ou quem sabe no espaço entre ela e a alma, onde a inconstância do ser é dádiva e tormento.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Instrumental.
segunda-feira, 7 de março de 2011
- Lembra como tudo isso começou?
- Nossos pés descalços tocando a água fria. Rostos acima do horizonte. Sem olhar para o outro. Silêncio.
-Silêncio, como sempre. Como nós podemos ser tão silenciosos no começo? É estranho pensar, não?
- Eu não acho. O silêncio sempre foi minha melhor qualidade. Por que você pensa que nós demos tão certo juntos?
- Eu não tenho a menor ideia, passarinho. Eu só sei que nós demos certo, sim. E isso é tudo o que eu preciso saber.
- Talvez. Mas eu penso que o silêncio foi um tipo de cupido para nós. Vindo tão devagar, fazendo antítese de todos os nossos momentos.
- Calmo e louco. Tolo e bom.
-Certamente.
-E o que mais?
- Eu não tenho a menor ideia, passarinho. Eu só sei que nós demos certo, sim. E isso é tudo o que eu preciso saber.