terça-feira, 28 de julho de 2009

Avante.

Querer saber deicidir. Saber decidir. Decidir. Ir.
Ás vezes a gente diz que é difícil decidir as coisas, mas será se tudo já não está totalmente decidido dentro da gente que o que falta é coragem? A mania de dificultar e o comodismo fazem com que as decisões e as idas sejam bem mais longas, bem mais torturantes desnecessariamente. Porque pra se achar a solução não se precisa de muito, é só se concentrar, prestar atenção nos mínimos sinais, nos mínimos motivos e só, e seguir, e sentir.
Ás vezes a gente diz que tem que pensar mais nos outros do que em si próprio e se engana, se engana fatalmente. Porque se pra nós mesmos existir alguém mais importante do que nós mesmos a vida não se segue, as decisões nunca são tomadas verdadeiramente, e o ir nunca caminha.
Ás vezes a gente inventa desculpas pra cada mínimo passo dado, mas, nem toda ação tem seu motivo aparente, mas todos têm certeza que ela tem de ser tomada porque faz parte do processo, porque é assim mesmo que tem ser, mesmo sendo clichê. E é pra frente que a gente vai, é pra frente que se dever ir.
E ás vezes pra se decidir é preciso de um empurrão, mas se a gente for esperar por ele a gente demora mais ainda pra seguir. Então pra que esperar? O empurrão deve sair de dentro da gente, sem muito esforço, sem muito pensamento. Porque a gente sabe que ás vezes pensar demais atrapalha (e muito).
Ás vezes nos sobra medo e nos falta coragem. Ás vezes o contrário. Ás vezes a gente pensa demais. Ás vezes o contrário. Ás vezes nada segue seu rumo. Ás vezes o contrário. Ás vezes nada se resolve. Ás vezes o contrário. Ás vezes o que se precisa é só de decisão rápida, pra viver, pra seguir, pra ir.
Ah, como eu gosto das decisões tomadas por impulso. Como eu gosto da intuição.