segunda-feira, 20 de abril de 2015

Like dreaming of angels


Sempre tive a impressão de que quando faltassem palavras é porque seria de verdade.
Pra gente que pensa demais e quer achar definição pra cada mínimo pensamento, falta de palavra é sentimento puro.
E agora faltam palavras, falta definição, faltam modos de explicar.
Mas a certeza que me pertence, o que a voz do inconsciente e do coração vem me sussurrar no ouvido todos os dias - sem exceção de um diazinho - por esses últimos meses é que o que não falta é amor. 
Amor crescente.

Wasting my young years


Das frases mais pensadas, uma faz lugar constante na mente: 'será se vale a pena?'

Um amigo diz que a resposta pra essa pergunta jamais será obtida, assim como muitas outras que a gente faz vida afora, ou quase todas, não é mesmo?

As faces do ser, do viver o agora, do se expor pro mundo se escondem no emaranhado de sentimentos opacos, invisíveis aos outros. O que é intrínseco se encarcera e não se arrisca a desabrochar, porque por mais que se tente, ninguém realmente sabe o que o outro sente ou pensa e não há proximidade que mude isso. 

O 'valer a pena' das coisas talvez se encontre aí, nessa massa sólida de sentimento preso, ou quem sabe no espaço entre ela e a alma, onde a inconstância do ser é dádiva e tormento.