quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Simplesmente Complexo, Ou Quem Sabe O Contrário ...




Peguei tudo o que admirava e juntei.
Pensei em transforma-los em ação, em verdade, mas pensei melhor e decidi que não!
Não era hora!
Então de um pensamento foi se desembaralhando os outros ... O pensamento agora era: qual é a hora?? Qual seria a hora de agir? Os pensamentos complexos foram me dominando (como sempre) e as conclusões iam chegando e se esvaindo e embaralhando com os novos pensamentos que surgiam (como sempre).
Aí pensei: Tem que ser sempre assim? Essa complexidade, como sempre, presente e questionada?
Tudo bem, podemos considerar que é bom ser complexo, tudo que é muito simples e banal é ruim e enjoativo. Mas complexidade cansa, e é tudo tão complexo que tem que haver a confusão, a dúvida se é realmente bom!
Os pensamentos foram se mesclando mais ... O pensamento sobre complexidade tava tão complexo que me cansou!
Comecei a pensar na beleza das coisas simples também ( sem exageros, lógico).
Ah, como é linda a leveza do filtro dos sonhos e seu contraste com a lâmpada do corredor acessa . A porta . Sempre enxerguei desenhos de rostos nas portas de madeira, a cada observada mais um aparece!
As paredes tão brancas do quarto formando um cubo no vazio no universo ...
Mas como sou pequena diante de tão grande universalidade! E eis que a complexidade volta! Crise existencial não, hoje não!
Depois disso volto ao pensamento cotidiano: Tenho que dormir, acordar cedo amanhã ... Mas não consigo!
Escrava dos pensamentos, nesse momento ele está dando as 80 chibatadas ...
Penso mais um pouco, volto um pouco nos pensamentos de antes e eles desvendam muitos outros ... Olhos pesados, acordar cedo, está tarde, dia, vida, noite, filtro, branca, parede, universo, madeira, corredor ...




Agora os sonhos dominam ...






COMPLEXIDADE / SIMPLICIDADE

Um comentário:

  1. Esqueça as regras....
    liberte se do complexo
    invente a sua liberdade
    crie seus sonhos
    que eu pego carona....


    beijos

    ^^


    ps: amei os rostos nas portas

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